O transtorno por uso de substâncias é caracterizado pelo consumo excessivo de drogas lícitas e ilícitas. Por meio dele, verifica-se a ativação exacerbada dos sistemas de recompensa do cérebro, provocando tanto a busca incessante pelo prazer imediato, quanto a produção de memórias positivas quanto ao uso de substância. 

Com a alteração promovida no sistema de recompensa do cérebro, cria-se um padrão de comportamento pelo qual o prazer imediato provocado pelo consumo dessas substâncias seja buscado constantemente pelo indivíduo. Esses aspectos prejudicam o autocontrole do indivíduo e podem levar ao desenvolvimento de um quadro de dependência química.  

Os transtornos por uso de substância podem causar inúmeros sintomas, dependendo da classe de substância que a pessoa está usando.  

Na classe das substâncias chamadas depressivas, os sintomas são desde raciocínio e reflexo lentificado, passando por fala arrastada, chegando ao prejuízo na visão.  

As substâncias estimulantes, por sua vez, são responsáveis por alterar o funcionamento normal do nosso corpo, deixando os sentidos mais aguçados, alterando nosso ritmo cardíaco e provocando agitação psicomotora.  

Por fim, as drogas alucinógenas são responsáveis por deprimir e, ao mesmo tempo, estimular o nosso funcionamento.  Para esta categoria, além dos sintomas anteriormente citados, a pessoal pode vir a ter alucinações e surtos psicóticos. 

O tratamento dos transtornos por uso de substância encontra respaldo científico na terapia cognitivo comportamental por conta da sua abordagem. Para tanto, é fundamental trabalhar nas estratégias para conter o uso de substância, juntamente, com a regulação emocional e com a reavaliação das visões sobre si, sobre o mundo e sobre o futuro que a pessoa possa ter.